Tessa Hansen-Smith, uma jovem universitária americana de 21 anos, sofre de uma condição bem incomum: ela tem alergia a água. A situação pode ser muito mais complicada do que parece: ela toma banho duas vezes por mês e sempre que chora ou acaba com febre, sofre fortes dores de cabeça e erupções cutâneas.
Leia mais
Transplante de fezes pode curar doenças. Entenda o procedimento!
Teste com os dedos ajuda a identificar sintomas de câncer de pulmão
Candidíase: tudo sobre essa infecção tão comum
Sua condição faz com que tenha de mudar radicalmente seu estilo de vida. Ela não pode praticar esporte nem fazer caminhadas, tendo que utilizar sempre o carro, para que o suor não provoque uma nova crise.
Como ela descobriu que tinha alergia a água?
https://www.instagram.com/p/B2AdR9OHI5J/?utm_source=ig_web_copy_link
Foi a mãe de Tessa, que é médica, quem descobriu a condição rara da filha. Segundo o Daily Mail, até mesmo beber um copo de água faz com que a jovem se sinta desconfortável! Os primeiros sinais da doença começaram a aparecer quando ela tinha apenas 8 anos.
No início, os pais dela acharam que eram uma reação alérgica aos sabonetes e xampus que ela estava usando. A mãe foi retirando os produtos um a um para descobrir a causa.
Alergia a água: Como lidar com a condição?
“É muito difícil lidar com esta condição. Sou alérgica às minhas próprias lágrimas, saliva e suor”, conta Tessa. “Sofro de cansaço muscular e náuseas. O problema surge quando como algo com muita água, como frutas e legumes. Mesmo a água potável pode causar cortes na minha língua”, acrescentou.
“Quando choro por alguma coisa, cortando cebolas, tristeza ou apenas meus olhos se sentindo irritados porque já são bastante alérgicos a eles mesmos, geralmente sofro erupções cutâneas ao redor dos olhos. É difícil colocar qualquer medicamento nas erupções ao redor dos olhos, porque eles são muito sensíveis”, explicou a jovem.
Qual o nome da doença e como tratá-la?
O problema da americana foi identificado como urticária aquagênica, doença que atinge menos de 100 pessoas no mundo. Para controlar o quadro, Tessa toma diariamente 9 compridos de medicação anti-histamínica. Os cuidados precisam ser maiores nos raros dias em que toma banho. “Sempre me lembro de que não tem cura”, afirmou a universitária.
Apesar dos desafios diários que enfrenta, Tessa está determinada a não deixar sua condição controlar completamente sua vida. “Sempre fui muito determinada a ser independente e a deixar a minha cidade natal para ir a uma universidade. Eu tento o meu melhor para levar as coisas um dia de cada vez, porque alguns dias são melhores que outros”, declarou a jovem, que é natural de Albany (Oregon, EUA).